Adaptação climática no setor de energia: como entregar — e quem paga a conta?

Adaptação climática no setor de energia: como entregar — e quem paga a conta?
Adaptação climática no setor de energia: como entregar — e quem paga a conta? Estas são as perguntas levantadas por Joisa Dutra, diretora do FGV CERI, em sua coluna desta semana na Folha de São Paulo. Seguem alguns dos pontos destacados por Dutra.
Eventos extremos estão se tornando mais frequentes — e o setor de energia, altamente exposto, precisa repensar sua forma de se planejar, operar e investir.
É importante ressaltar que o Plano Setorial de Adaptação para o setor elétrico deve:
- Incorporar planejamento baseado em risco, com foco em eventos de alto impacto e baixa previsibilidade (HILF);
- Ampliar o uso de dados, modelos e inteligência artificial como ferramentas para antecipar e responder aos desafios climáticos;
- Revisar o modelo de financiamento, evitando soluções que sobrecarreguem os consumidores e fragilizem a equidade do sistema.
A adaptação precisa deixar de ser tratada como uma resposta emergencial e passar a ser parte do coração das decisões estratégicas do setor.
A consulta pública está aberta (https://lnkd.in/dz2TicrS). É uma oportunidade de construir um caminho que combine resiliência, justiça climática e racionalidade econômica.
Cabe destacar que o tema é objeto de estudos do FGV CERI, como pode ser visto por meio do artigo Social vulnerability to long-duration power outages in Brazil (https://doi.org/10.1007/s11069-024-06920-7), publicado na revista Natural Hazards.
O artigo completo pode ser lido https://lnkd.in/diaikimf. Boa leitura.
As opiniões expressas neste artigo são de responsabilidade exclusiva da autora, não refletindo necessariamente a opinião institucional da FGV.