Transporte público e a Covid-19: o abandono do setor durante a pandemia
Transporte público e a Covid-19: o abandono do setor durante a pandemia
Diogo Lisbona Romeiro, Filipe Leonardo Cardoso, Rafael Schechtman, Luciana Costa Brizon, Miguel Zobaran Figueiredo
Em 2020, a FGV CERI publicou o relatório “Transporte público e COVID-19 – O que pode ser feito?”. Nesse documento foram apontadas diversas diretrizes para o enfrentamento da pandemia do Covid-19 no transporte público. À época, pouco se sabia sobre o comportamento do novo vírus e quais seriam os impactos na sociedade e, principalmente, no direito social de acesso ao transporte público coletivo dos brasileiros. Buscou-se, naquele momento, contribuir com a sociedade por meio da disseminação das boas práticas de mobilidade urbana que estavam sendo recomendadas em todo o mundo.
Em mais de um ano de pandemia, percebemos que pouco se avançou quanto às políticas públicas e ao suporte para o transporte público na crise provocada pelo Covid-19. Notou-se, no entanto, que os maus resultados do transporte público foram agravados com a evolução da crise sanitária. Esse cenário pode ser facilmente percebido na perda vertiginosa de passageiros e na redução da arrecadação pelas empresas operadoras.
Os primeiros resultados desse abandono já são observados na falência de empresas operadoras e na evasão da demanda para outros modos de transportes, em muitos casos, menos sustentáveis. Ao passo em que o mundo ensaia o retorno às atividades com a vacinação em massa, o Brasil ainda convive com duras políticas de restrição e isolamento (bem constante em todo o mundo, mas no começo da crise sanitária).
O presente estudo busca compreender como o transporte público está sendo planejado e ofertado durante a pandemia da Covid-19 no Brasil. Para isso, são avaliados os principais efeitos da pandemia no transporte público coletivo e quais foram as ações estabelecidas para o enfrentamento da crise sanitária, comparando-as, principalmente, com os exemplos internacionais. Em caráter mais propositivo, também faz parte do escopo deste trabalho indicar soluções para o futuro do transporte público no Brasil, tanto no que se refere aos próximos meses de pandemia, como no período pós-pandemia.
É importante ter em mente que os efeitos econômicos e sociais do surto do COVID-19 no transporte pú- blico se estendem para além do desempenho do serviço em si e atinge também outros setores, como os riscos à saúde, à viabilidade financeira a longo prazo dos sistemas de transportes, à igualdade social e à mobilidade sustentável. Há o risco de que, se o setor de transporte público não for percebido como atividade que precisa de suporte para o enfrentamento à crise da pandemia e, imperecivelmente, nos anos seguintes, possa-se estar comprometendo seriamente o futuro das cidades brasileiras.
Em 2020, a FGV CERI publicou o relatório “Transporte público e COVID-19 – O que pode ser feito?”. Nesse documento foram apontadas diversas diretrizes para o enfrentamento da pandemia do Covid-19 no transporte público. À época, pouco se sabia sobre o comportamento do novo vírus e quais seriam os impactos na sociedade e, principalmente, no direito social de acesso ao transporte público coletivo dos brasileiros. Buscou-se, naquele momento, contribuir com a sociedade por meio da disseminação das boas práticas de mobilidade urbana que estavam sendo recomendadas em todo o mundo.
Em mais de um ano de pandemia, percebemos que pouco se avançou quanto às políticas públicas e ao suporte para o transporte público na crise provocada pelo Covid-19. Notou-se, no entanto, que os maus resultados do transporte público foram agravados com a evolução da crise sanitária. Esse cenário pode ser facilmente percebido na perda vertiginosa de passageiros e na redução da arrecadação pelas empresas operadoras.
Os primeiros resultados desse abandono já são observados na falência de empresas operadoras e na evasão da demanda para outros modos de transportes, em muitos casos, menos sustentáveis. Ao passo em que o mundo ensaia o retorno às atividades com a vacinação em massa, o Brasil ainda convive com duras políticas de restrição e isolamento (bem constante em todo o mundo, mas no começo da crise sanitária).
O presente estudo busca compreender como o transporte público está sendo planejado e ofertado durante a pandemia da Covid-19 no Brasil. Para isso, são avaliados os principais efeitos da pandemia no transporte público coletivo e quais foram as ações estabelecidas para o enfrentamento da crise sanitária, comparando-as, principalmente, com os exemplos internacionais. Em caráter mais propositivo, também faz parte do escopo deste trabalho indicar soluções para o futuro do transporte público no Brasil, tanto no que se refere aos próximos meses de pandemia, como no período pós-pandemia.
É importante ter em mente que os efeitos econômicos e sociais do surto do COVID-19 no transporte pú- blico se estendem para além do desempenho do serviço em si e atinge também outros setores, como os riscos à saúde, à viabilidade financeira a longo prazo dos sistemas de transportes, à igualdade social e à mobilidade sustentável. Há o risco de que, se o setor de transporte público não for percebido como atividade que precisa de suporte para o enfrentamento à crise da pandemia e, imperecivelmente, nos anos seguintes, possa-se estar comprometendo seriamente o futuro das cidades brasileiras.
Em 2020, a FGV CERI publicou o relatório “Transporte público e COVID-19 – O que pode ser feito?”. Nesse documento foram apontadas diversas diretrizes para o enfrentamento da pandemia do Covid-19 no transporte público. À época, pouco se sabia sobre o comportamento do novo vírus e quais seriam os impactos na sociedade e, principalmente, no direito social de acesso ao transporte público coletivo dos brasileiros. Buscou-se, naquele momento, contribuir com a sociedade por meio da disseminação das boas práticas de mobilidade urbana que estavam sendo recomendadas em todo o mundo.
Em mais de um ano de pandemia, percebemos que pouco se avançou quanto às políticas públicas e ao suporte para o transporte público na crise provocada pelo Covid-19. Notou-se, no entanto, que os maus resultados do transporte público foram agravados com a evolução da crise sanitária. Esse cenário pode ser facilmente percebido na perda vertiginosa de passageiros e na redução da arrecadação pelas empresas operadoras.
Os primeiros resultados desse abandono já são observados na falência de empresas operadoras e na evasão da demanda para outros modos de transportes, em muitos casos, menos sustentáveis. Ao passo em que o mundo ensaia o retorno às atividades com a vacinação em massa, o Brasil ainda convive com duras políticas de restrição e isolamento (bem constante em todo o mundo, mas no começo da crise sanitária).
O presente estudo busca compreender como o transporte público está sendo planejado e ofertado durante a pandemia da Covid-19 no Brasil. Para isso, são avaliados os principais efeitos da pandemia no transporte público coletivo e quais foram as ações estabelecidas para o enfrentamento da crise sanitária, comparando-as, principalmente, com os exemplos internacionais. Em caráter mais propositivo, também faz parte do escopo deste trabalho indicar soluções para o futuro do transporte público no Brasil, tanto no que se refere aos próximos meses de pandemia, como no período pós-pandemia.
É importante ter em mente que os efeitos econômicos e sociais do surto do COVID-19 no transporte pú- blico se estendem para além do desempenho do serviço em si e atinge também outros setores, como os riscos à saúde, à viabilidade financeira a longo prazo dos sistemas de transportes, à igualdade social e à mobilidade sustentável. Há o risco de que, se o setor de transporte público não for percebido como atividade que precisa de suporte para o enfrentamento à crise da pandemia e, imperecivelmente, nos anos seguintes, possa-se estar comprometendo seriamente o futuro das cidades brasileiras.